Lutaste ao longo dos anos contra muitas doenças, e sobreviveste sempre. Talvez por isso tivesse ganho a ideia que eras imortal... Não eras... e foste hoje...
Não eras o avô extremoso dos filmes, nunca me deste uma prenda em toda a minha vida... Mas eras o avô que me levava ao café e me punha a comer caracóis e a beber coca-cola... e que me deixava brincar com tudo, incluindo os armários das panelas, que se transformavam em baterias e tambores...
Tenho muita pena que nos últimos tempos já nem soubesses bem o meu nome... nem quem eu era...
Sou a tua netinha e estou muito triste por teres partido.
4 comentários:
Peace, um grande beijinho. Nestas horas não nada que se diga para atenuar o desgosto...fica com o meu beijinho
Pois este é um fim que todos havemos de cumprir também.Quando? não sabemos.
Apenas que iremos.
Custa muito ver partir aqueles que amamos.Mas é a lei natural da vida, contra a qual nada podemos fazer.
Avós extremosos e nossos amigos não são aqueles que nunca se esquecem da nossa prenda de anos, mas, sobretudo, aqueles que nos mimam, ajudam,apoiam,nos beijam, brincam connosco e nos ensinam as pequenas coisas da vida adaptadas à nossa ingenuidade de crianças.
São essas as boas recordações que ficam. É mais fácil esquecer as palavras que os gestos.
Pois que esteja em paz, esteja onde estiver.
beijos
Uma Páscoa Feliz
bjs
Passei apenas para te deixar um beijinho
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